quinta-feira, 27 de junho de 2013

Produção textual dos resumos dos romances






  • Produção textual do resumo do romance "Senhora"


    Aurélia Camargo era uma moça pobre, ela havia perdido o seu irmão e o seu pai; sua mãe, temendo morrer e abandonar a filha desamparada, insistia para que ela fosse ficar na janela pra ver se arrumava um casamento. Realizando tal desejo, conseguiu muitos admiradores e um grande e único amor, Fernando Rodrigues Seixas.
    Fernando vivia com a mãe e duas irmãs, levavam uma vida pobre, pois viviam do aluguel de dois escravos, da costura e da pequena ajuda que Fernando dava com seu emprego público. Fernando estava apaixonado por Aurélia e decidiu pedir sua mão em casamento, porém logo mudou de ideia, pois sabia que casando com ela teria uma vida pobre e perderia sua liberdade, deixando assim de frequentar a sociedade.
    Assim o romance se esfriou e o noivado foi rompido. Fernando resolveu se casar com Adelaide, pois receberia um dote de trinta mil contos de réis.
    Neste mesmo período o avô paterno de Aurélia apareceu, mas faleceu logo em seguida, quase ao mesmo tempo em que sua mãe, no entanto seu avô lhe deixara sua rica herança. Aurélia tornou-se uma moça rica. Sua tutela foi entregue a seu tio Lemos, que havia cortado as relações com a mãe de Aurélia há tempos. Mas ela preferiu viver em uma casa com D. Firmina, uma amiga viúva que a tinha amparado quando ficara sozinha no mundo.
    Fernando viajou para Recife na esperança de escapar do casamento. Com sua ausência, Adelaide se reaproximou de Dr. Torquato Ribeiro. Aurélia lhe havia devolvido cinquenta mil contos de réis que a muito lhe devia e assim o pai de Adelaide lhe consentiu a mão da filha. Quando Fernando voltou já estava livre do casamento, foi então que Lemos lhe propôs casar-se com uma moça em troca de um dote de cem mil contos de réis, ele acabou por aceitar e recebeu um adiantamento de vinte mil contos de réis, logo depois conheceu a moça, que era Aurélia. Alegrou-se, pois sempre a amara.
    Fernando e Aurélia se casaram. No quarto de núpcias, quando Fernando se declarou, Aurélia friamente entregou-lhe o resto do dote e disse que ele a pertencia, afinal acabara de comprá-lo. Nessas condições passaram a viver um falso casamento, dormiam em quartos separados e sempre se tratavam intimamente com sarcasmo e ironia. Com o decorrer do tempo Fernando se dedicou ao trabalho de servidor público e Aurélia passou por um longo tempo se isolando de todos. Depois de tal isolamento dedicou-se a festas, visitas e pequenas reuniões contínuas.

    Ao voltar de um baile quase houve uma reconciliação, no entanto ela não aconteceu. Então durante uma valsa, em um baile próprio, Aurélia desmaiou e acabaram sozinhos no quarto dela. Nesse momento quase houve novamente uma reconciliação, mas Fernando sem querer disse palavras que ofenderam a sua esposa. Voltaram para o baile, ainda vivendo de aparências. Quando o baile acabou cada um foi para seu quarto, Aurélia, baseando-se nos recentes acontecimentos, concluiu que Fernando realmente a amava, quase foi ao encontro dele, mas precisava ter certeza e abandonou assim a ideia.
    Nos dias seguidos Fernando recebeu o dinheiro que havia ganhado através de um investimento, pediu para conversar com Aurélia. Após o jantar foram para o quarto dela, ele entregou a ela um cheque com o valor que ela havia pagado pelo dote e mais os outros vinte mil contos de réis, conquistados no trabalho na repartição e com o lucro do investimento. Declarou-se livre, pois havia lhe devolvido o dinheiro com o qual ela o havia comprado.

    Considerando-se dois estranhos, despediram-se. Nesse momento Aurélia confessou todo o amor que tinha por Fernando, afirmou que sendo eles agora estranhos o passado havia sido esquecido e assim podiam viver o amor que sentiam. Fernando, ao ouvir tal confissão, beijou sua esposa e assim reconciliaram. Ele de repente hesitou, o dinheiro de Aurélia os impedia de se amarem, ela então pegou em uma gaveta um documento, tratava de seu testamento, no qual deixava tudo para Fernando. Nessas circunstâncias, uniram-se no “amor conjugal”.

    Resumo do Romance: 

    "Memorias de um Sargento de Milícias"

    Uma obra de transição para o Realismo. O livro conta a história do jovem Leonardo, filho de pais separados que é criado pelo padrinho barbeiro, sendo uma peste tanto criança quanto mais velho. No começo indicado para ser clérigo, sua rejeição a Igreja lhe leva a vadiar. Na companhia do padrinho na casa de D. Maria conhece Luisinha, por quem se apaixona. Luisinha no entanto se casa com um espertalhão de nome José Manoel. Quando o padrinho morre ele volta a morar com o pai, mas por pouco tempo porque este o expulsa de casa por causa de seus desentendimentos com a madrasta.
    Vai morar na casa de um amigo dos tempos que era sacristão (o tio queria lhe preparar para a vida clerical) e conhece Vidinha, por quem se apaixona. Após muitas intrigas feitas pelos pretendentes de Vidinha, sai desta casa também e é nomeado pelo major Vidigal, figura policial constante na obra, soldado. Não param por aí suas diabruras e ofensas e sabotagens com o major lhe garantem a cadeia.
    A madrinha e a tia de Luisinha intercedem em seu favor e este não é só liberto, mas promovido a sargento. Logo após isto morre José Manoel e reata o namoro com Luisinha. Transferido para as Milícias, casa-se com ela. A obra toda é um verdadeiro marco para a transição para o Realismo: os personagens não são idealizados, o amor não é supervalorizado e idealizado (e muito menos são as volúveis mulheres), o herói está longe de perfeito existe uma certa comicidade incomum nos romances da época.

    Resumo do Romance:

    Iracema

    A obra conta a história de amor vivida por Martin, um português, e Iracema uma índia tabajara. Eles apaixonaram-se quase que à primeira vista. Devido a diferença étnica  por Iracema ser filha do pajé da tribo e por Irapuã gostar dela, a única solução para ficarem juntos, é a fuga. Ajudados por Poti, Iracema e Martim, fogem do campo dos tabajaras, e passam a morar na tribo de Poti (Pitiguara). Isso faz com que Iracema sofra, mas seu amor por Martim é tão mais forte, que logo ela se acostuma, ou pelo menos, não deixa transparecer. A fuga de Iracema faz com que uma nova batalha seja travada entre os tabajaras e os pituguaras. Pois Arapuã quer se vingar de Martin, que "roubou" Iracema, mas Mertim é amigo de Poti, índio pitiguara, que irá protegê-lo.
    Além disso, a tribo tabajara alia-se com os franceses que lutam contra os portugueses, que são aliados dos pitiguaras, pela posse do território brasileiro. Com o passar do tempo, Martim começa a sentir falta das pessoas que deixou em sua pátria, e acaba distanciando-se de Iracema. Esta, por sua vez, já grávida, sofre muito percebendo a tristeza do amado. Sabendo que é o motivo do sofrimento de Martim, ela resolve morrer depois que der à luz ao filho. Sabendo da ausência de Martim, Caubí, irmão de Iracema, vai visitá-la e dia que já a perdoou por ter fugido e dado às costas à sua tribo. Acaba conhecendo o sobrinho, e promete fazer visitas regulares aos dois.
    Conta que Araquém, pai de Iracema, está muito velho e mal de saúde, devido à fuga de Iracema. Justo no período que Martim não está na aldeia, Iracema dá luz ao filho, ao qual dá o nome de Moacir. Sofrendo muito, não se alimentando, e por ter dado à luz recentemente, Iracema não suporta mais viver e acaba morrendo logo após entregar o filho à Martim. Iracema é enterrada ao pé de um coqueiro, na borda de um rio, o qual mais tarde seria batizado de Ceará, e que daria também nome à região banhada por este rio. Ao meio desta bela história de amor, estão os conflitos tribais, intensificados pela intervenção dos brancos, preocupados apenas em conquistar mais territórios e dominar os indígenas.

    Aluna: Monalyza Keyla Ramos de Souza
    Série: 3º  Turma: A  Turno: Vespertino




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